A Praça Rui Barbosa é um dos pontos mais populares de Curitiba, local onde diariamente circulam e desembarcam milhares de pessoas vindas de toda a capital. É nesta praça que ficam também a Rua da Cidadania Matriz e várias áreas de comércio popular. Mas o que a maioria população que por ali circula desconhece o fato de que este foi um local utilizado pela Ditadura Militar para prender temporariamente opositores ao regime. O local faz parte dos Caminhos da Resistência, locais que foram palco das violações dos direitos humanos e da luta popular pela democracia. Nominados pelo Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Jutiça durante a vinda da 63ª Caravana da Anistia a Curitiba..
Na semana passava a 63ª Caravana da Anistia esteve em Curitiba inaugurou quatro marcos de memórias, o local de repressão, no antigo presídio do Ahú, e os locais de resistência, a Boca Maldita, Reitoria e prédio Histórico da UFPR,onde o movimento estudantil lutou contra o regime militar e a violação dos direitos humanos.
Repressão – Além da Praça Rui Barbosa, outro ponto utilizado pela Ditadura Militar seria a chamada Clinica Marumbi, local de tortura contra os militantes presos no Paraná durante a Operação Marumbi. A clinica, segundo alguns relatos de ex-presos políticos, ficava na antiga veterinária do Exercito, ao lado do Shopping Curitiba. Sua exata localização ainda é desconhecida pois os presos eram para lá levados encapuzados e será alvo de investigação da Comissão Nacional da Verdade. Presume-se que ficasse entre a Avenida Visconde de Guarapuava e as ruas Dr. Pedrosa e Brigadeiro Franco.
Órgão histórico de repressão, a DOPS ficava na rua João Negrão, no centro de Curitiba. Porão da repressão, a DOPS foi um dos principais palcos de sevícias hediondas contra ex-presos políticos.
A Caravana da Anistia além de inauguras marcos no Ahú, reitoria, prédio histórico da UFPR e na Boca Maldita julgou 42 processos de indenização de ex-presos políticos. Os casos envolvem paranaenses e cidadãos de outros estados.
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