O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa participou no sábado,14, da Plenária Estadual do Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça, que foi realizado na APP Sindicato.
Durante o debate Veneri falou sobre a violência intitucionalizada e a privação de direitos humanos que atinge milhares de famílias pobres em todo o país. Veneri também relatou exeplos de violação de direitos humanos que ouviu no Seminário Internacional Operação Condor, realizado nos dias 4 e 5 de julho, na Câmara dos Deputados.
Veneri e o assessor da Comissão, Luiz Antonio Rosa, avaliaram que o debate é uma janela que se abre para o conhecimento da nossa história.“Nós temos que abrir para a nova geração a possibilidade de acesso ao conhecimento do processo de construção da democracia. É preciso que a atual geração saiba que, à disposição de uma causa, muitos brasileiros sacrificaram família, emprego e a vida”, disse Veneri.
O Seminário, organizado pela Comissão de Direitos Humanos e da Verdade, reuniu na Câmara parlamentares, especialistas e jornalistas do Brasil, da Argentina, do Paraguai, Uruguai e Chile, países onde funcionou, durante as décadas de 1960 e 1970, uma articulação militar secreta chamada de Operação Condor. A operação, articulada pelos Estados Unidos, tinha como objetivo reprimir os militantes de esquerda que combatiam as ditaduras nos cinco países da América Latina.
Luis Rosa destacou que o debate sobre a Operação Condor e seus impactos está adiantado nos demais países da América Latina. “No Brasil, ainda está travado o debate sobre a ditadura militar de 1964. Esse Seminário é uma maneira de fazer avançar essa discussão”, comentou.
O Seminário aprovou a Carta de Brasília, um documento que pede o julgamento e a punição dos torturadores que atuaram na repressão aos militantes que se opunham à ditadura militar. Embora não se saiba com precisão o número de vítimas da Operação, estima-se que foram 50 mil mortos e 30 mil desaparecidos.
Fonte- Fórum Verdade
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