O ex-preso político Diógenes de Oliveira contará detalhes de sua sua militância, que começou nos anos 60 no Partido Comunista Brasileiro, depois na criação do Movimento Nacionalista Revolucionário – MNR e por último na Vanguarda Popular Revolucionária-VPR.No próximo dia 6, Diógenes lançara o livro “Diógenes, o guerrilheiro”, na Feira do Livro em Porto Alegre.
Gaúcho de Júlio de Castilhos, começou sua militância política no Partido Comunista Brasileiro, em Porto Alegre. Em 1961, participou do Movimento da Legalidade que barrou a tentativa de golpe militar. Há 50 anos, entrou na clandestinidade e partiu para o Uruguai com Leonel Brizola. Em 1967 foi para Cuba, onde recebeu treinamento de guerrilha e conheceu o comandante Ernesto Che Guevara. De volta ao Brasil, foi um dos fundadores da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Participou de diversas ações armadas em São Paulo até ser preso em 1969. Após um ano, foi solto com mais quatro companheiros em troca do cônsul do Japão. Banido do Brasil, foi solto no México de onde partiu para Cuba.
Após representar a VPR em um congresso da juventude do partido comunista na Coréia do Norte, foi para o Chile. Colaborou com a resistência armada ao golpe de Pinochet militando no Partido Socialista chileno. Após a consolidação do golpe, foi para a Bélgica onde estudou economia na Universidade de Louvain. Em 1974 partiu para Portugal onde participou da Revolução de Abril que derrotou o fascismo salazarista. Em 1975, chegou na Guiné-Bissau, onde militou no PAIGC e trabalhou no Ministério do Planejamento do país africano. Após 8 anos na África, retornou ao Brasil em 1983. Foi chefe de gabinete do vereador Valneri Antunes, companheiro da VPR.
Ainda no dia 6, após o lançamento do livro, haverá visitação à Rua Carlos Lamarca, em Porto Alegre, homenagem a Valneri Neves Antunes, militante da VPR e um churrasco no CTG Galpão Criolo.
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