Memorial da Resistência terá espaço no Presídio do Ahú

O vice-presidente do TJ, desembargador Onésimo Mendonça de Anunciação, recebeu uma comissão de representantes do Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça. Foto- Divulgação

O Tribunal de Justiça confirmou a cessão de algumas dependências do Presídio do Ahú para utilização como Memorial da Resistência, a ser inaugurado no final de outubro deste ano. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, quando o vice-presidente do TJ, desembargador Onésimo Mendonça de Anunciação, recebeu uma comissão de representantes do Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça.

Estiveram presentes o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, o procurador Olympio de Sá Sotto Maior, do Ministério Público Estadual, a professora Vera Karam, do Setor de Ciências Jurídicas da UFPR, o chefe de gabinete da Secretaria da Justiça, Leonildo de Souza Grota, o professor José Antonio Peres Gediel, também da Secretaria e da UFPR, e os coordenadores do Fórum Roberto Elias Salomão e Norton Nohama.

O Memorial da Resistência tem o objetivo de homenagear os militantes que lutaram, durante o regime militar, pelo restabelecimento da democracia. Já foram criados memoriais em vários estados. A iniciativa é do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com apoio do Fórum Paranaense e da Secretaria de Justiça do Paraná.

Foi marcada para a próxima quarta-feira, 15 de agosto, uma visita ao Presídio, para que os representantes do Fórum conheçam as dependências que sediarão o Memorial. Eles serão acompanhados pelo diretor da Comissão de Obras do TJ, desembargador José Augusto Aniceto.

O TJ, na palavra de seu vice-presidente, também se dispôs a participar das atividades do Fórum, para as quais deverá indicar um representante.

 

Caravana da Anistia

Nos dias 25 e 26 de outubro, virá a Curitiba a Caravana da Anistia, com membros do Ministério FDA Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos. Várias atividades estão programadas: uma audiência pública, a inauguração do Memorial, a inauguração dos Caminhos da Resistência (lembrando os locais que simbolizaram a luta contra a ditadura militar em Curitiba) e o julgamento de dois casos de graves violações de direitos humanos, ocorridos no Paraná durante o regime de exceção.

O TJ deverá ceder seu auditório para a realização do julgamento.

  Fonte- Fórum Verdade     

 

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