Comissão Estadual da Verdade é recebida pelo presidente do Tribunal de Justiça do PR
Acompanhados pelas desembargadoras Maria Aparecida Blanco de Lima e Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes, estiveram na audiência os seguintes membros da CEV: professor e jurista Luiz Edson Fachin; professor Pedro Bodê, coordenador da CEV-PR; professora Vera Karam de Chueri, vice-diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR); advogada Ivete Maria Caribé, do Comitê de Refugiados do Paraná; Marcio Mauri Kieller Gonçalves, vice-presidente da Central Única dos Trabalhados do Paraná; e o ex-procurador geral de Justiça do Ministério Público do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto. Presente também o assessor do Reitor da UFPR, Norton Nohama, integrante do Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça.
Com o objetivo de recuperar informações, documentos e dados sobre violações dos direitos humanos praticadas no Paraná no período de 18 de setembro de 1946 a 05 de outubro de 1988, a Comissão expôs ao presidente TJPR o desenvolvimento de seu trabalho, bem como solicitou apoio do Poder Judiciário paranaense nos seus respectivos afazeres, especialmente para enaltecer a memória de magistrados que tenham sido perseguidos injustamente e a fim de criar instrumentos dedicados à preservação da memória. A Presidência do Tribunal encaminhou os temas para estudo e designou para tal encargo as desembargadoras Maria Aparecida Blanco de Lima e Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes. ”
Também fizeram parte da pauta a proposição do Fórum Paranaense de resgate da Verdade, Memória e Justiça de criação de um espaço de memória nas instalações do antigo Presídio do Ahú, projeto que vem sendo desenvolvido por grupo de trabalho do Fórum, composto por representantes de várias instituições como as Secretarias da Cultura e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná, o Ministério Público do Paraná, a Universidade Federal do Paraná, a Casa Latino-americana, a Fundação Cultural de Curitiba e o Ministério da Justiça, entre outros.
Fonte: Tribunal de Justiça do PR
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