Ministério Público faz balanço das ações judiciais relacionadas à ditadura
Recife, 12/3/14 – O trabalho do Ministério Público Federal sobre os crimes durante a ditadura já gerou 187 investigações e 8 ações judiciais. O balanço do órgão na justiça de transição, que abarca a passagem do regime ditatorial para a democracia, foi apresentado nesta terça-feira (11), durante o Congresso Internacional 50 Anos do Golpe. O encontro vai até sexta-feira (14), em Recife (PE).
Apesar de muitas testemunhas já terem falecido e de muitas provas já terem sido destruídas, o MPF ouviu 270 testemunhas, entre elas 40 acusados. Entre os crimes investigados estão homicídios, ocultação de cadáver, seqüestro, desaparecimento e tortura.
O MPF mostrou também o exaustivo trabalho de investigação sobre o atentado do Riocentro, que ocorreu em 1981, no Rio de Janeiro.
Membros do Ministério Público da Guatemala, do Uruguai e da Argentina apresentaram um pouco da experiência de suas instituições para levar a cabo a responsabilização dos agentes da ditadura em seus países que cometeram crimes contra a humanidade.
O encontro do MPF integra o Congresso Internacional 50 Anos do Golpe e a agenda da Justiça de Transição no Brasil, promovido pela Comissao de Anistia e que começou nesta segunda (10) e prossegue até sexta (14) na Univesidade Católica de Pernambuco (Unicap).
Clinicas do Testemunho
Os traumas e os dramas pessoais das vítimas dos crimes da ditadura também foram objeto de debate, nesta terça-feira (11), durante audiência pública promovida para falar sobre as Clínicas do Testemunho. Idealizadas pela Comissão de Anistia, elas prestam atendimento psicológico às vítimas do regime ditatorial no Brasil.
Fonte:
Ministério da Justiça
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