A Caravana da Anistia organizada pela Secretaria de Direitos Humanos e Ministério da Justiça chegou nesta quinta-feira (25) a Curitiba. O objetivo da comissão criada em 2001 é identificar os locais ligados a violação dos direitos humanos e encontrar pessoas que merecem ser homenageadas pela sua coragem de lutar pela liberdade no país.
Na capital vários marcos que trazem a história da ditadura serão inaugurados, um deles no presidio do Ahú.
Judite Barbosa ficou presa de dezembro de 1968 a dezembro de 1969. Ela participava de uma reunião regional de estudantes da UNE quando policiais invadiram o local prendendo todos os envolvidos. Desse período, mesmo com muito sofrimento ela guarda algumas lembranças boas.
Seu Vitório ficou preso no presídio do Ahú por quase 3 anos, entre 1968 e 1971. De acordo com ele o local é carregado da memória política do Brasil, de torturas e repressões que sempre o acompanham.
A Caravana da Anistia além de inauguras marcos no Ahú, reitoria, prédio histórico da UFPR e na Boca Maldita julgou 42 processos de indenização de ex-presos políticos. Os casos envolvem paranaenses e cidadãos de outros estados.
Fonte-Redação catve.tv/Curitiba
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